quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Os barcos

Nunca vi um barco. É, isso é estranho, quer dizer, provavelmente nunca fui à um rio, isso é verdade, não tenho lembranças de um dia à beira de um. O barcos sumindo ao horizonte são um belo gancho poético, tal como o pôr-d0-sol vermelho na água ou o reflexo da lua.
Sim, os barcos nos trazem belas metáforas, palavras e inspiram os sonhadores e, ainda sim, nunca perdem a mágica, por mais batido que seja.
Entre pensamentos, imaginei como seria um belo fim de tarde olhando ao horizonte e vendo as velas indo onde o vento desejar, estaria em mim toda a inspiração e todo o conhecimento da beleza da vida, jamais perderia uma palavra e a vida passaria aos meus olhos todos os dias. Mas, não tenho um rio na janela de casa, tão pouco um barco para navegar, o que tenho são dias comuns entre paredes e um muro tapando minha visão do mundo lá fora. Esses são os elementos que tenho para explorar, essas são minhas aventuras diárias, meu quarto de paredes azuis é o meu rio.E quanto ao barco? Bem, ainda tenho a imaginação de uma criança.

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