Para esse pequeno ensaio que é a vida. Me pergunto, se para um estrela nascer outra tem de morrer, quanto duraria a minha estrela? Quando ela começará a brilhar e para quem ela apagará? Ensaiamos para o show mor todos os dias, nos preparamos a cada segundo para o grande dia; o dia da realização de um sonho, o momento da decisão de todo seu futuro. Qual dia?
A estrela nunca brilha, o dia nunca tem fim, pois os planos nunca concretizam, apenas se fazem de novos planos; o concerto não acaba ao receber as chaves de sua nova casa ou em um novo amor, na verdade, o que finda é apenas um ato; continuaremos sempre encenando e nos preparando, novamente para a grande apresentação.
A nossa cortina se fecha antes do espectáculo. Aos olhos de quem observa apenas, a vida em si, fora o show e que a estrela jamais se apagará, quando na verdade, estará sendo ofuscada pela continuidade a ser dada no viver de cada pessoa. Ela será esquecida, se apagará de vez, teu ensaio che ao fim, em um show que jamais termina.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
Andar na chuva e estar com sede
Acho que é essa a sensação, não sei bem, de viver em um mundo maior que você. Um mundo em que dois pontos distantes se juntam e que todo o abstrato é real e o non sense é genial. Me perco nessas divagações sempre que volto pra casa pelo caminho da velha ponte. Na verdade, esse é o único trecho do trajeto que consigo me recordar.
Ao andar por caminhos que nunca noto, sempre me perco em pensamentos, e sempre que ando só, a última pessoa que me lembro é de mim. A cabeça vai longe, mais do que deveria, o mundo se faz pequeno demais e o futuro é promissor. E na hora de voltar e situar no mundo, é que vejo a minha pequenez.
Talvez por isso, talvez por sempre esquecer de mim é que esqueço do meu redor e acabo perdendo a noção do que sou e de quem sou perante todo o mundo.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Diga-me quem és...
...Que eu lhe direi que sentido algum terá tua vida se souber tudo de si.
Juro que tentei me conhecer a fundo, mas tive medo de me perder. Não que seja tão profundo, tampouco tão intenso, só não quis quebrar minha essência. Comparo o auto-conhecimento a um relacionamento; quanto mais você conhece o(a) parceiro(a), menos chances tem de se casar com ele(a).
domingo, 11 de outubro de 2009
Músicas disponíveis (finalmente)
E finalmente músicas disponibilizadas. Hallelujah! Não que seja grande coisa, as gravações são de baixa qualidade, mas foram as dificuldades, contratempos, preguiça (ignorem essa parte) e o doloroso processo de compor, tocar e gravar totalmente sozinho que me trouxe grande satisfação.
Criei um perfil no myspace e divulguei algumas músicas, cinco no total. Ainda tenho mais 5 em fase de gravação (boa dessa vez, espero) e, se tudo ocorrer bem, irei disponibilizar ainda esse mês.
Então, sem mais chatices, eis o link: http://www.myspace.com/wallecejose
Podem achar ruim, mas não deixem de ouvir, rs.
Criei um perfil no myspace e divulguei algumas músicas, cinco no total. Ainda tenho mais 5 em fase de gravação (boa dessa vez, espero) e, se tudo ocorrer bem, irei disponibilizar ainda esse mês.
Então, sem mais chatices, eis o link: http://www.myspace.com/wallecejose
Podem achar ruim, mas não deixem de ouvir, rs.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Os barcos
Nunca vi um barco. É, isso é estranho, quer dizer, provavelmente nunca fui à um rio, isso é verdade, não tenho lembranças de um dia à beira de um. O barcos sumindo ao horizonte são um belo gancho poético, tal como o pôr-d0-sol vermelho na água ou o reflexo da lua.
Sim, os barcos nos trazem belas metáforas, palavras e inspiram os sonhadores e, ainda sim, nunca perdem a mágica, por mais batido que seja.
Entre pensamentos, imaginei como seria um belo fim de tarde olhando ao horizonte e vendo as velas indo onde o vento desejar, estaria em mim toda a inspiração e todo o conhecimento da beleza da vida, jamais perderia uma palavra e a vida passaria aos meus olhos todos os dias. Mas, não tenho um rio na janela de casa, tão pouco um barco para navegar, o que tenho são dias comuns entre paredes e um muro tapando minha visão do mundo lá fora. Esses são os elementos que tenho para explorar, essas são minhas aventuras diárias, meu quarto de paredes azuis é o meu rio.E quanto ao barco? Bem, ainda tenho a imaginação de uma criança.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Dias assim...
Dúvidas...
São os dias em que a gente olha lá fora e vê que a chuva nos impede de sair, de fugir do mundo (ou de colocar o not na tomada, espero que a bateria dure até o final do texto), são esses dias em que estamos sós com nós mesmos, que vemos quem somos e evitamos de olhar para o espelho.
Dá medo a verdade escondida atrás de nossos egos, aquela ferida que a gente insiste em tapar e evitar de mostrar ao médico.
Dúvidas... Nunca se sabe se estamos escondendo o sol com a peneira, ou (re)descobrindo nós mesmos e evoluindo. Convém muito acreditar na primeira opção, a sensação de evoluir dá uma imagem de que há muito o que percorrer, mostra uma impressão de que não andamos nada, pra falar a verdade.
Se a chuva engolisse meu grito, se eu pudesse colocar todo o meu fardo nesse momento, e que ninguém me perguntasse ''o que há?'' Se, por um instante, eu fosse a única pessoa no mundo e me sobrasse todo ar, diria todas as palavras, em alto e bom som, que nunca foram ditas, todas as palavras que jamais existiram em nosso dicionário.
Dúvidas... Onde está a parte de mim que me ama? Onde está o sol quando precisamos dele? E as dúvidas? Para onde elas vão, amanhã que será um novo dia?
São em dias assim que eu queria ter todas as respostas do mundo em uma fração de segundos, e antes dos delírios do sono me consumirem.
São os dias em que a gente olha lá fora e vê que a chuva nos impede de sair, de fugir do mundo (ou de colocar o not na tomada, espero que a bateria dure até o final do texto), são esses dias em que estamos sós com nós mesmos, que vemos quem somos e evitamos de olhar para o espelho.
Dá medo a verdade escondida atrás de nossos egos, aquela ferida que a gente insiste em tapar e evitar de mostrar ao médico.
Dúvidas... Nunca se sabe se estamos escondendo o sol com a peneira, ou (re)descobrindo nós mesmos e evoluindo. Convém muito acreditar na primeira opção, a sensação de evoluir dá uma imagem de que há muito o que percorrer, mostra uma impressão de que não andamos nada, pra falar a verdade.
Se a chuva engolisse meu grito, se eu pudesse colocar todo o meu fardo nesse momento, e que ninguém me perguntasse ''o que há?'' Se, por um instante, eu fosse a única pessoa no mundo e me sobrasse todo ar, diria todas as palavras, em alto e bom som, que nunca foram ditas, todas as palavras que jamais existiram em nosso dicionário.
Dúvidas... Onde está a parte de mim que me ama? Onde está o sol quando precisamos dele? E as dúvidas? Para onde elas vão, amanhã que será um novo dia?
São em dias assim que eu queria ter todas as respostas do mundo em uma fração de segundos, e antes dos delírios do sono me consumirem.
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