quarta-feira, 24 de março de 2010

''Não sei quantas almas tenho''

Dizia Fernando Pessoa. Esta é uma das raras citações que tenho o costume de usar, com certeza uma das mais corretas.
Nunca consegui contar até o final todas as minhas almas, tanto por falta de ânimo, quanto por falta de memória, talvez esta tenha se divido e posteriormente se perdido em cada fração de alma... Talvez nunca soube delas, talvez sequer existam tantas como penso ou como quero, talvez eu as tenha no momento em que preciso ou talvez ela que me tenham.
Não sei... penso que são apenas devaneios vãos...outra hora a chave de nós mesmos... não sei.
Me perco, vivo. Minha memória não me deixa olhar para trás, não me deixa lembrar dos erros de minhas almas; elas me protegem das más intuições nascidas dos erros de outrora... talvez.
Conto as horas, as pessoas, os dias, os dedos e ainda sim, não sei das almas que tenho.

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