domingo, 16 de agosto de 2009

Humano, demasiado humano

Viver, sentir, estar, ser humano. Essa é a nossa condição, a única verdade existente, a única coisa que não dá para escapar, somos todos humanos em nossa pequenez, nossa incapacidade e ao mesmo tempo em grandeza e poder. Somos a contradição, a diferença, a divergência.
Amamos ao vento, mentimos por pouca coisa, no corrompemos por menos ainda, ditamos, queremos, obrigamos. Fazes tudo isso? Eu também. Mas não da mesma forma, não na mesma hora, o sentimento é o mesmo, mas a forma de sentir é pessoal, adequada as nossas condições, aos nossos genes, logo, é impossível sermos correspondidos com o mesmo sentimento, pois ele não existe!
Querer que alguém lhe ame da mesma forma é privá-la de ser ela mesma, não é amor, é uma prisão, não haverá felicidade, sentimento este que também se enquadra nessa condição, cabe a cada um de nós saber qual a tua felicidade e isso não encontra em livro algum, pois o ensinarão a ser feliz nos moldes de que em escreveu e a quem sabe dessa verdade, lhe irá expor apenas o que é tal sentimento, como matéria-prima, objeto a ser moldado. Cada um sabe da tua dor, teu demônio, teu deus, teu céu e teu inferno.Cada um sabe apenas de si e cabe a si e a mais ninguém vencê-los, compreendê-los ou ignorá-los.

2 comentários:

  1. Sonho às vezes com os desenhos toscos que me vêm à mente da forma de amar contraditória. E me esquivo, argh!

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